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Qual produto o ovinocultor quer entregar ao mercado?

A equipe CordeiroBIZ traz ferramentas simples, mas certeiras, que podem auxiliar o produtor na seleção de seus animais sempre em busca de melhores índices produtivos no rebanho.

OFICINA PRÁTICA: SIL - Sheep Improvement Limited (Melhoramento Ovino Ltda)
OFICINA PRÁTICA: eficiência produtiva impulsionado pelos serviços de análise de desempenho zootécnico dos animais. SIL – Sheep Improvement Limited (Melhoramento Ovino Ltda)

Um exemplo dessas ferramentas é a SIL – Sheep Improvement Limited (Melhoramento Ovino Ltda) que é uma divisão da Beef+Lamb New Zealand, organização a qual representa a indústria ovina e bovina da Nova Zelândia e que é gerida e pertencente aos produtores de ovinos e bovinos no país. A SIL é financiada em parte pelas taxas cobradas sobre a carne ovina bem como sobre os serviços prestados diretamente aos produtores na Nova Zelândia.

A indústria ovina na Nova Zelândia possui visão em longo prazo de liderança e viabilidade do setor no mercado internacional agropecuário principalmente por meio de marketing eficaz de produtos premium que satisfaçam às expectativas dos clientes e que, preferencialmente, sejam produzidos de forma sustentável. O setor agropecuário da Nova Zelândia é mundialmente reconhecido pela garantia em excelência e inovação na pesquisa, desenvolvimento tecnológico e transferência de conhecimento ao longo da cadeia produtiva.

Para competir com sucesso, a indústria da carne ovina precisa adotar tecnologias avançadas em genética e conquistar significativo espaço entre as demais cadeias concorrentes como a do frango, a suína e bovina as quais já possuem um notável progresso no melhoramento da eficiência produtiva impulsionado pelos serviços de análise de desempenho zootécnico dos animais e a importância econômica do melhoramento genético para a cadeia como um todo.

A aparência física e o desempenho dos animais são o resultado de uma combinação de diversos fatores: os genes que receberam de seus pais, práticas de manejo a que são submetidos e outros efeitos, tais como idade e tipo de parto. Assim, levando-se em consideração o fato de que 60% da eficiência produtiva deve-se à reprodução, 35% ao melhoramento nas práticas nutricionais e 5% à sanidade animal, para que haja melhoramento genético é preciso ser capaz de avaliar o quanto o desempenho de um animal é controlado por genes apenas, uma vez que é o único componente genético que é passado para a geração seguinte. A avaliação visual do rebanho, ou até mesmo a avaliação do desempenho de um animal sem correlação com o grupo, são maneiras extremamente falhas para se encontrar o mérito genético de um animal.

Assim, para se fazer uso do melhoramento do desempenho animal e, consequentemente, da eficiência produtiva deste com a finalidade de se aumentar a vantagem competitiva e a rentabilidade na indústria ovina brasileira, faz-se imprescindível a necessidade de um serviço de avaliação genética adequado, de sua promoção bem como ampla acessibilidade ao produtor.

A seleção orientada é o caminho mais preciso para a eficiência produtiva.

Equipe CordeiroBIZ

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