Contar com um dinheiro extra no caixa gera a famosa dúvida: Qual a melhor aplicação financeira versus perfil do investidor para risco?!?! As taxas de juros chegam a ser negativas nos países desenvolvidos/zona do Euro e não seria diferente no Brasil uma vez que a perspectiva da Selic é e continuará sendo de queda. A captação de poupança vem batendo recordes mesmo com a redução da sua remuneração, praticamente apenas preservando o valor do capital investido.
Está claro que para aumentar o capital investido o caminho é mais desafiador assim como maior o risco. De fato, o investimento pecuário não foge aos olhos do brasileiro e tem por princípio um retorno que deve ser considerado. O conhecimento desse mercado é diferente de aplicações financeiras de renda fixa, porque é um investimento de risco. É fundamental que o investidor conheça o seu perfil no investimento pecuário e esteja consciente se que o dinheiro aplicado na propriedade é produtivo ou não.
O tema não poderia ser mais coerente quando vemos o cenário de produção de ovinos brasileiros. A injeção de capital para produção de cordeiros deve ser compatível com o valor do produto final, nem mais e nem menos. Os produtores de ovinos comportam-se de diferentes maneiras, havendo os que superestimam e os que subestimam a produção. Faz-se necessário, portanto, discutirmos um conteúdo que traga equilíbrio para o negocio.
É importante debater os possíveis caminhos para avaliar a viabilidade de aplicar capital no setor ovino. Como investir de forma consciente na ovinocultura para explorar a maior produtividade das ovelhas?
Artigo escrito por Luis Zara Filho, administrador de empresas, diretor aposentado do SERASA e sócio investidor em projetos de ovinocultura de corte.
Equipe CordeiroBIZ